terça-feira, 9 de outubro de 2012

GLOSSÁRIO

DEFICIÊNCIA-Falta, carência, insuficiência.
DEFICIENTES-Pessoa que apresenta dificiência fisíca ou psiquica.
MENTE-A sede da inteligência, do pensamento, da razão.
AUTISMO- Saúde, estado mental patológico, de desligamento da realidade exterior e criação mental de um mundo autônomo.
DISCRIMINAÇÃO-Ato de discriminar ou o resultado desse ato. Tratamento preconceituoso dado a certas categorias sociais, raciais.
DILEXIA-Incapacidade de compreensão do que se lê, devido a lesão do sistema nervoso.Condição em que a leitura causa fadiga e sensações desagradáveis à pessoa.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS para ALUNOS COM DEFICIÊNCIA


   A turma em que atuo de 4º ano, possui alguns alunos com avaliações de psiquiatra e psicólogo.
   Esses alunos segundo essas avaliações possuem: Deficiência mental leve, dislexia, defasagem de idade (idade mental inferior à cronológica) entre outros. Segundo essas avaliações muitos desses alunos desenvolvem um quadro de comorbidade, ou seja, há o diagnóstico de outro transtorno ou doença presente no mesmo indivíduo.
   De acordo com a profissional da sala de AEE de minha escola, esses alunos devem ser trabalhados com base no visual. No dia a dia confeccionar cartazes, painéis com os conteúdos junto com eles numa prática coletiva. Trabalhar coletivamente, buscando explorar a oralidade, pois o que eles têm no caderno se perde com o tempo, contudo o que eles guardam dentro de si não se perde. Uma atividade que vem dando resultado é desenvolver atividades que se exploram diversos conteúdos como, por exemplo: uma feira, onde se trabalha higiene, alimentação saudável, dinheiro, cálculos de multiplicação, divisão... Oralidade, relacionamentos cordiais entre os colegas enfim uma atividade divertida que sai do tradicional. O que acontece com alunos atualmente, é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades divertidas, que sejam diferentes e que chamem a atenção.
   O dia a dia da sala de aula é desgastante para o professor, pois cabe a ela elaborar atividades que ao mesmo tempo sejam prazerosas, atraentes e educativas para todos os alunos. Isso se torna difícil onde a diversidade é presente na sala de aula.
   Recentemente um aluno  recebeu o diagnóstico de TDAH, enquanto professora estou buscando elaborar atividades que prendam sua atenção, ensinado-o técnicas, maneiras de diminuir suas dificuldades na rotina da classe: colocando-o perto de colegas mais tranquilos, próximo a classe do professor,estimulando-o frequentemente .
   O professor que tem alunos com TDAH deve ter sua sala de aula organizada de forma a ter materiais adequados aos alunos, mantendo uma rotina onde o que se deseja fique claro para os alunos desde o começo. Mantendo uma rotina clara e objetiva.
    A turma em que atuo de 4º ano, possui alguns alunos com avaliações de psiquiatra e psicólogo.

   Esses alunos segundo essas avaliações possuem: Deficiência mental leve, dislexia, defasagem de idade (idade mental inferior à cronológica) entre outros. Segundo essas avaliações muitos desses alunos desenvolvem um quadro de comorbidade, ou seja, há o diagnóstico de outro transtorno ou doença presente no mesmo indivíduo.
   De acordo com a profissional da sala de AEE de minha escola, esses alunos devem ser trabalhados com base no visual. No dia a dia confeccionar cartazes, painéis com os conteúdos junto com eles numa prática coletiva. Trabalhar coletivamente, buscando explorar a oralidade, pois o que eles têm no caderno se perde com o tempo, contudo o que eles guardam dentro de si não se perde. Uma atividade que vem dando resultado é desenvolver atividades que se exploram diversos conteúdos como, por exemplo: uma feira, onde se trabalha higiene, alimentação saudável, dinheiro, cálculos de multiplicação, divisão... Oralidade, relacionamentos cordiais entre os colegas enfim uma atividade divertida que sai do tradicional. O que acontece com alunos atualmente, é que perdem o interesse rapidamente, sentindo-se atraídas por atividades divertidas, que sejam diferentes e que chamem a atenção.
   O dia a dia da sala de aula é desgastante para o professor, pois cabe a ela elaborar atividades que ao mesmo tempo sejam prazerosas, atraentes e educativas para todos os alunos. Isso se torna difícil onde a diversidade é presente na sala de aula.
   Recentemente um aluno  recebeu o diagnóstico de TDAH, enquanto professora estou buscando elaborar atividades que prendam sua atenção, ensinado-o técnicas, maneiras de diminuir suas dificuldades na rotina da classe: colocando-o perto de colegas mais tranquilos, próximo a classe do professor,estimulando-o frequentemente .
   O professor que tem alunos com TDAH deve ter sua sala de aula organizada de forma a ter materiais adequados aos alunos, mantendo uma rotina onde o que se deseja fique claro para os alunos desde o começo. Mantendo uma rotina clara e objetiva.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

A inclusão do aluno com deficiência mental

    A inclusão do aluno com deficiência mental deve ocorrer da seguinte maneira: Aceitação por parte do professor e da turma; Iniciar esta inclusão na educação infantil; O aluno com deficiência Mental deverá ter a mesma ou muito pouca diferença de idade das demais; Estimular as amizades; Orientação familiar (para todas as famílias); Trabalhar sempre com o concreto; Repetir as atividades para que ele possa acompanhar e compreender; Elogiá-lo sempre que se destacar; Disciplina e regras; Não fazer diferença nas obrigações e nos direitos dos alunos (NASCIMENTO, 2007).

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-inclusao-do-aluno-com-deficiencia-na-escola-comum/19679/#ixzz28C5sj5oO

       DEFICIÊNCIA MENTAL tem-se como fatores de riscos e de causas Pré-natais as seguintes: Desnutrição materna; Má assistência à gestante; Doenças infecciosas na mãe: sífilis, rubéola, toxoplasmose; Fatores tóxicos na mãe: alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos, poluição ambiental, tabagismo; Fatores genéticos: alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais), ex.:síndrome de down, síndrome de matin bell; alterações gênicas, ex.:erros inatos do metabolismo (fenilcetonúria), síndrome de williams, esclerose tuberosa entre outras. Como causas Peri-natais: má assistência ao parto e traumas de parto;  hipóxia ou anóxia (oxigenação cerebral insuficiente);  prematuridade e baixo peso, icterícia grave do recém nascido . E como causas Pós-natais: desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global; infecções: meningoencefalites, sarampo, etc;  intoxicações exógenas (envenenamento): remédios, inseticidas, produtos químicos (chumbo, mercúrio);  acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, entre outras (NASCIMENTO, 2007).

Deficiência Mental


Deficiência Mental é quando a pessoa tem um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, auto-cuidados, vida doméstica, habilidades sociais, relacionamento interpessoal, uso de recursos comunitários, auto-suficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança (NASCIMENTO, 2007). 

Área da Superdotação/Altas Habilidades



Área da Superdotação/Altas Habilidades - SD/AH

Quem é o aluno com altas habilidades/superdotação?
Embora ainda não exista uma definição universal de altas habilidades/superdotação, inúmeras pesquisas têm sido realizadas com o intuito de dar respostas a questões ligadas à definição de superdotação. Tanto que a literatura especializada é rica quanto às citações de diferentes autores. Dentre elas, cita-se as seguintes:
A Política Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação / Secretaria de Educação Especial (1994) adota o conceito de Marland, que define como pessoas – crianças e adultos com altas habilidades / superdotação as que apresentam desempenho acima da média ou elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica específica; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade psicomotora.
Uma conceituação atualmente aceita por vários autores sobre o que seja a pessoa superdotada é a de Renzulli, no seu Modelo dos Três Anéis.
Segundo este pesquisador, o comportamento superdotado consiste na interação entre os três grupamentos básicos dos traços humanos: habilidades gerais e/ou específicas acima da média, elevados níveis de comprometimento com a tarefa e elevados níveis de criatividade.
Habilidade acima da média: referem-se aos comportamentos observados, relatados ou demonstrados que confirmariam a expressão de traços consistentemente superiores em qualquer campo do saber ou do fazer. Assim, tais traços apareceriam com freqüência e duração no repertório de uma pessoa, de tal forma que seriam percebidos em repetidas situações e mantidos ao longo de períodos de tempo.
Criatividade: são os comportamentos visíveis por intermédio da demonstração de traços criativos no fazer e no pensar, expressos em diferentes linguagens, tais como: falada, gestual, plástica, teatral, matemática, musical, filosóficas ou outras.
Envolvimento com a tarefa: relacionam-se aos comportamentos observáveis por meio de expressivo nível de interesse, motivação e empenho pessoal nas tarefas que realiza.
Um dos aspectos que Renzulli dá ênfase em sua concepção é o motivacional. Esse aspecto inclui uma série de traços, como: perseverança, dedicação, esforço, autoconfiança e uma crença na sua própria habilidade de desenvolver um trabalho importante.

Qual a origem das altas habilidades/superdotação?
Como na grande maioria das demais áreas da vida humana, a discussão científica sobre o talento tem sido permeada por defesas da herança biológica e da estimulação ambiental. Da mesma forma que nos demais casos, é muito difícil poder apontar com exatidão quanto de determinação cabe a um e a outro. Entretanto, pode-se afirmar, com razoável segurança, que ambos contribuem para o processo de desenvolvimento de uma pessoa dotada de altas habilidades/superdotação, e que um ambiente estimulador favorece a manifestação de suas características.

Quais os tipos de alunos com altas habilidades/superdotação?
Dos tipos mencionados na literatura, destacam-se os seguintes:

Tipo Intelectual - apresenta flexibilidade, fluência de pensamento, capacidade de pensamento abstrato para fazer associações, produção ideativa, rapidez do pensamento, compreensão e memória elevadas, capacidade de resolver e lidar com problemas.
Tipo Acadêmico - evidencia aptidão acadêmica específica, de atenção, de concentração; rapidez de aprendizagem, boa memória, gosto e motivação pelas disciplinas acadêmicas de seu interesse; habilidade para avaliar, sintetizar e organizar o conhecimento; capacidade de produção acadêmica.
Tipo Criativo - relaciona-se às seguintes características: originalidade, imaginação, capacidade para resolver problemas de forma diferente e inovadora, sensibilidade para as situações ambientais, podendo reagir e produzir diferentemente, e até de modo extravagante; sentimento de desafio diante da desordem de fatos; facilidade de auto-expressão, fluência e flexibilidade.
Tipo Social - revela capacidade de liderança e caracteriza-se por demonstrar sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, sociabilidade expressiva, habilidade de trato com pessoas diversas e grupos para estabelecer relações sociais, percepção acurada das situações de grupo, capacidade para resolver situações sociais complexas, alto poder de persuasão e de influência no grupo.
Tipo Talento Especial - pode-se destacar tanto na área das artes plásticas, musicais, como dramáticas, literárias ou técnicas, evidenciando habilidades especiais para essas atividades e alto desempenho.
Tipo Psicomotor - destaca-se por apresentar habilidade e interesse pelas atividades psicomotoras, evidenciando desempenho fora do comum em velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora.

Esses tipos são desse modo considerados nas classificações internacionais, podendo haver várias combinações entre eles e, inclusive, o aparecimento de outros tipos, ligados a talentos de mais habilidades (MEC,SEESP, 2002).

Quais as características mais comuns do alunado que apresenta altas habilidades/superdotação?
Suas características variam, mesmo porque cada um apresenta perfil diferenciado, de pensar, de aprender, de agir e de desenvolver seu potencial.
Entretanto, há um elenco de características consideradas universalmente, como:
Curiosidade e vivacidade mental;
Motivação interna;
Persistência na área de seu talento;
Facilidade de compreensão e percepção da realidade;
Capacidade de resolver problemas;
Energia;
Habilidade em assumir riscos;
Sensibilidade;
Pensamento original e divergente;
Conduta criativa.
Nem todos apresentam as mesmas características, visto que elas podem variar em grau de intensidade e na forma de sistematizar os comportamentos.

Como identificar as altas habilidades/superdotação?
O propósito principal da identificação, jamais deve ser o de rotular, mas sim motivo para estabelecer uma ação pedagógica adequada, que venha ao encontro das necessidades educacionais, sociais e emocionais dos alunos e esteja expressa no projeto político pedagógico da escola.

Há duas linhas direcionais levando à identificação:
Uma através de medidas estandardizadas, apoiadas em um critério fixo, ou ponto de demarcação, indicando o limite mínimo de produção que deve ser alcançado, antes que seja reconhecida a existência de talento;
Outra, ao contrário, desenhando um processo de identificação ao longo de uma dimensão de tempo, baseado na seqüência de acontecimentos naturais do dia-a-dia, orientado pela observação contínua, direta e cuidadosa, nas mais diversas situações de ação, produção, posição e desempenho nas quais as crianças estiverem envolvidas.(GUENTHER,2000)
Contudo, é importante destacar que reconhecer crianças como superdotadas não significa predizer um futuro brilhante para elas. Pessoas que alcançaram a notoriedade só o conseguiram após muitos anos de dedicação e esforço na mesma área, com apoio e estímulo, alto grau de criatividade, além de enfrentar a concorrência no campo de atuação.

Existe amparo legal para o atendimento ao superdotado?
Dentre os documentos legais existentes sobre esta temática, podemos destacar:

LDBEN nº 9394/96
RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 02/2001
DELIBERAÇÃO Nº02/03 – CEE

Quais as alternativas para o atendimento ao superdotado?
Segundo as diretrizes básicas traçadas pelo Ministério de Educação – MEC, no Brasil, as alternativas utilizadas são: enriquecimento curricular e aceleração, ou as duas combinadas. Tanto uma quanto a outra devem estar de acordo com as características da escola e adequadas à realidade do aluno.

O que pode fazer o professor pelo aluno superdotado?
É importante apontar que nenhum professor necessita apresentar altas habilidades para ensinar alunos que as apresentam.

O que compete ao professor é a identificação das áreas de altas habilidades do aluno, observando como estas estão sendo utilizadas no contexto escolar, e planejando as atividades de ensino de forma a promover o crescimento de acordo com o ritmo, as possibilidades, interesses e necessidades do educando.
Toda ação pedagógica utilizada com o superdotado pode ser utilizada com qualquer aluno. Considerações como estas, NOVAES (1981) em seu artigo “Benefícios da Educação do Superdotado Extensivo a Todos”, chama atenção para o fato de que propostas de enriquecimento curricular e estratégias tem sido também aproveitados em situações de aprendizagem com alunos não necessariamente superdotados.

Qual o papel da Educação Especial no que se refere ao aluno com altas habilidades/superdotação?
A Educação Especial deve atuar na relação pedagógica para assegurar respostas educacionais de qualidade às necessidades especiais do aluno com altas habilidades/superdotação, por meio de serviços, recursos e metodologias em todas as etapas ou modalidades da Educação Básica, que dela necessitarem para o seu sucesso escolar.